Não é raro ver um cachorro feliz dentro de uma piscina. Porém, nem todos os peludos gostam ou sabem nadar como se imagina. “A maioria dos pets fica batendo as patas para não se afogar.
Diferentemente do que as pessoas pensam, isso não é um estilo, mas um instinto de sobrevivência do animal”, explica Adriane Heiko Tomimassu, médica veterinária do Centro Veterinário Pacaembu (SP).
De acordo com a veterinária, algumas raças são mais habilidosas quando estão na água, mas fatores externos podem dificultar o desempenho. “Bichos que estão acima do peso geralmente têm problemas para nadar, porque ficam cansados e podem se afogar”, salienta.
Para os peludos braquicefálicos (de focinho achatado) é ainda mais complicado, pois eles não conseguem manter a cabeça para fora da água, por causa da anatomia do corpo. Isso dificulta seus movimentos de nado. Para esses mascotes, Adriane ensina um macete: “O uso de colete salva-vidas específico para animais pode ajudá-los a manter a cabeça para fora da água.”
Cuidados Básicos
Por descuido ou falta de estrutura, muitos tutores acabam deixando piscinas, tanques ou caixas-d’água descobertas, o que pode causar acidentes.
Segundo Adriane, se o pet se afogar, o primeiro passo é deitá-lo de lado e manter sua cabeça mais baixa que o corpo. “Observe os sinais vitais: respiração e coração.
Caso não esteja respirando, você pode fazer uma respiração boca-focinho”.
Após o susto, mantenha o cachorro aquecido e o leve-o a um médico veterinário para fazer um exame geral. “Nesses casos, o cachorro deve permanecer por observação durante 24 horas”, finaliza a especialista.
Fonte: Revista Meu Pet