Silenciosa, ela chega como quem não quer nada e, quando o dono a percebe, ela já está instalada. Assim é a Aids felina, descoberta no final dos anos 80, nos Estados Unidos. A doença, ainda pouco difundida entre os donos de animais de estimação, é causada pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e ataca o sistema imunológico do animal. Debilitado, ele fica sujeito às doenças “oportunistas”, como dermatites, estomatites, periodontites, entre outras. Embora lembre a Aids humana, a FIV atinge apenas gatos, não havendo perigo de contágio às pessoas.
De acordo com a médica veterinária responsável pelo Centro Veterinário Pacaembu, Dra. Adriane Heiko Tomimassu, os felinos que vivem nas ruas são os mais suscetíveis a contrair a doença. “Estima-se que o número de gatos infectados seja muito maior do que o encontrado entre os domésticos, tanto pelo contato mais frequente com outros animais, quanto pela maior incidência de brigas”, explica. Isso porque o vírus da FIV é transmitido pelo contato de um gato sadio com a saliva de um infectado.
O diagnóstico da doença é feito mediante testes sanguíneos e, embora ainda não haja cura, o felino precisa receber cuidados especiais.
“Quando você tem um animal positivo para FIV, deve mantê-lo dentro de casa, em ambiente limpo e tranquilo, longe de outros gatos, para evitar a transmissão da doença”, aconselha a Dra. Adriane. Com o sistema imunológico debilitado, a Aids felina é exibida de forma progressiva e fatal, desenvolvendo o síndrome de imunodeficiência adquirida na fase terminal da enfermidade. “Os sinais clínicos dessa fase são um reflexo de várias infeccões. Somente 10% dos felinos infectados alcançam esse estágio, podendo sobreviver por poucas semanas ou meses”, esclarece a veterinária.
O raio-X da Aids Felina
Convidamos quatro donos de gatos para tirarem as suas dúvidas sobre a doença.
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Ângela Godoy se considera uma amante dos animais. O que não é difícil de acreditar, já que ela é proprietária de 32 gatos e quatro cachorros.
O gato adquire o vírus de que forma?
Dra. Adriane: O vírus se transmite pela saliva e sangue do animal contaminado, através de brigas, mordidas e arranhões. Potinhos de água, ração e caixa de areia também podem ser meios para infecção de animais.
Esse vírus felino pode se manifestar em humanos?
Dra. Adriane: Não. O FIV (Vírus de Imunodeficiência Felina) é altamente espécie-específico, ou seja, só se replica em células felinas. O vírus é similar ao HIV morfologicamente e estruturalmente, mas são diferentes em suas propriedades antigênicas e na especificidade da espécie.
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Cecília Bessa, 32 anos, é paulistana e atualmente mora em Goiânia. Voluntária no gatil da Associação Protetora e Amiga dos Animais (ASPAAN), ela é tutora da gatinha Milka.
Há vacina para Aids felina?
Dra. Adriane: Não. Existe vários estudos experimentais de vacinas nos Estados Unidos, mas como o vírus da FIV tem sete subtipos diferentes, não existe ainda uma vacina que previna todos.
Existe tratamento?
Dra. Adriane: Não existe cura para a infecção pelo FIV, por isso, não há um tratamento específico. É preciso tratar as doenças oportunistas que o animal desenvolve e tentar diminuir as suas incidências. O melhor tratamento é a prevenção.
Qual a expectativa de vida para um gatinho com Aids felina?
Dra. Adriane: O prognóstico vai depender dos sintomas e do estágio da doença que o gatinho está apresentando. Eles podem ficar saudáveis por vários anos até apresentar a falência progressiva do sistema imunológico.
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Priscila Hosokawa, designer de 28 anos, tem duas gatinhas: a Kira, de seis anos, e a Tiuí, com um ano. Ambas foram adotadas.
Quais são os principais sintomas, tanto no começo da doença como em seu estágio mais crítico?
Dra. Adriane: A FIV é classificada em diferentes estágios clínicos: fase aguda, portador assintomático, persistente linfoadenopatia generalizada, complexo relacionada à AIDS, síndrome da imunodeficiência adquirida (terminal). Os sintomas podem ser os mais diversificados, dependendo do estágio que o animal estiver desenvolvendo a doença. Febre, anorexia, emagrecimento, diarréia, aumento de linfonodos, doenças no aparelho gastrointestinal, respiratórios, etc.
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Patricia Emanuelle Reis de Oliveira é estudante de publicidade e dona de dois gatinhos: o Getúlio, de cinco anos, e o Stuart, de um ano.
Tenho dois gatos, após constatar que um deles é portador, tenho que isolá-lo de seu companheiro?
Dra. Adriane: Sim, você deve isolá-lo, pois o portador vai transmitir o vírus para o outro gato saudável através da saliva ou sangue – por brigas, mordidas, arranhões, potinho de água e comida ou caixa de areia.
A alimentação tem que ser diferenciada, ou seja, uma ração específica?
Dra. Adriane: De preferência rações de boa qualidade. Hoje no mercado existem diversas opções de rações da linha Super Premium. Quanto melhor alimentado e mais saudável, melhor para ele não desenvolver doenças oportunistas, que podem desenvadear a baixa da imunidade do animal portador.
Tem gato e ficou com a pulga atrás da orelha? Marque uma consulta. Ajudamos a elucidar a dúvida e o orientaremos da melhor forma possível. Ligue: (011)3828-2331
Tenho uma gata de 14 anos q. esta c/ AIDS felina. É ASSINTOMATICA, MAS ESTA MAIS MAGRINHA E AS VEZES INAPETENTE. SO COME O Q. GOSTA, OU SEJA, PROTEINA, Q. É Q. NÃO DEVE, ENFIM. MAS MESMO ASIM, DOU PEITO DE PERU LIGHT, SACHE DA WYSKAS, LEITE Q. É O Q. ACEITA… GOSTARIA DE SABER SE HA ALGUM SUPLEMENTO ALIMENTAR, POIS O TAL DE K/D DA HILL’S, NÃO HA EM NENHUM LUGAR DESSE PLANETA! SERÁ Q. NÃO HA ALGUM ALIMENTO HUMANO COMO PAPINHA, ETC, Q. POSSO DAR A ELA?
A alimentacao da sua gata esta um pouco mal balanceada e esta apresentando alguns sintomas como emagrecimento, prostaçao e falta de apetite.
Tem que marcar consulta para exames de sangue e verificar outras doenças como insuficiência renal. Se quiser podemos te ajuda. Ligue para (11)3828-2331 ou (11)3663-2177 ou fale com seu veterinário.
hoje perdi minha gata nina la estava com aids felina fizemos eutanasia.que saudades dela!!!!!!!
o meu gato tem aids felina a muito tempo, sinto muita dó dele, sempre que esta afetado de dor eu uso o predi medol ai ele melhora nao tenho coragem de eutanasiar.